O Model 670 da FAIRCHILD é um compressor limitador valvulado de 2 canais que carrega a reputação de ser um dos compressores mais versáteis e com melhor som já fabricados. Tendo sido usado em inúmeras gravações de sucesso ao longo dos anos, o FAIRCHILD 670 continua sendo um dos equipamentos de gravação de estúdio mais procurados em todo o mundo. Sua combinação única de amplificação acionada por válvula e redução de ganho torna o FAIRCHILD 670 capaz de uma ampla gama de efeitos de compressão, desde sutis e transparentes até pesados e bombeados. Temos o orgulho de anunciar esta recriação fiel e meticulosa do FAIRCHILD 670 original, A lenda renascida. O Fairchild 670 é o avô de todos os compressores valvulados e juntou-se às fileiras dos Imortais devido à sua raridade, preço, sofisticação, e, acima de tudo, som. As estimativas variam sobre quantos foram produzidos – algo entre quinhentos e mil – mas, independentemente dos números originais, muito poucos sobrevivem hoje. Os Fairchilds restantes que vivem custam um preço enorme, tornando-os provavelmente a peça mais cara de equipamento de áudio produzido em massa. E tudo começou no porão de alguém. O projeto original era o modelo 660, um compressor de canal único construído em torno de uma série de tubos RCA 6386. Aproximadamente 800 deles foram fabricados, sendo as primeiras 10 unidades construídas à mão pelo próprio Narma. A primeira unidade foi vendida para Rudy Van Gelder, também residente em Nova Jersey, que fez grande uso do compressor ao cortar masters de laca para discos de jazz Blue Note e discos clássicos Vox. A segunda unidade foi para o Olmsted Sound Studios, em Nova York, onde Jimi Hendrix gravaria uma década depois. A terceira unidade foi para a lenda da guitarra Les Paul, outro vizinho de Jersey e pioneiro do áudio. Não por coincidência, Narma fez consoles de gravação personalizados para todos os três clientes, incluindo a mesa “Monster” de Les Paul para complementar seu gravador Ampex de 8 pistas “Octopus”. Assim que o mono 660 decolou, Narma usou os recursos da Fairchild Company para criar uma versão de dois canais em 1959. Duplicando literalmente todos os tubos e fiação do original e adicionando uma rede de matriz para conectar os dois canais , nasceu o enorme modelo 670. Com um conjunto completo de 20 válvulas, 11 transformadores e 2 indutores em um rack de 6 unidades, o 670 pesava 65 libras. Não é para os fracos de coração! Narma fez consoles de gravação personalizados para todos os três clientes, incluindo a mesa “Monster” de Les Paul para complementar seu gravador Ampex de 8 pistas “Octopus”. A essência do Fairchild 660/670 é um ataque muito rápido e tempos de liberação lentos. O ataque rápido foi necessário em seu papel de limitador de transmissão, protegendo a torre de transmissão de transientes explosivos que poderiam queimar um transformador. Este personagem também era adequado para masterizar discos mono. Mas a expansão para dois canais é onde a unidade realmente brilha. Embora o 660 tenha sido projetado principalmente para transmissão, o 670 foi projetado para cortar masters de laca estéreo. O 670 pode processar dois canais estéreo como um par estéreo esquerdo/direito ou como componentes laterais e verticais para corte de disco estéreo. Neste modo, o 670 divide os dois canais através de uma rede de matriz, limita-os separadamente e depois recombina-os através de outra matriz para reconstituir o sinal estéreo. Este método de processamento permitiu ao 670 maximizar o uso do espaço estéreo do groove, tornando os discos mais altos e com menos distorção. Este foi um fator crítico para o sucesso do projeto, já que a Fairchild também estava tentando aperfeiçoar uma cabeça de corte estéreo 45/45 ao mesmo tempo. E usando uma técnica de gravação Mid/Side para os dois canais, a compatibilidade mono também pode ser preservada. Apesar de seu enorme tamanho e peso, a maioria dos componentes dos limitadores Fairchild não estão no caminho de áudio, que é um único estágio de amplificação push-pull variável entre os transformadores de entrada e saída (equilibrado exatamente na unidade estéreo). O hardware pesado serve para criar uma tensão de controle muito alta, enquanto a configuração valvulada fornece compressão e amplificação, com níveis muito baixos de ruído e distorção. Durante anos, o Fairchild 660/670 teve um excelente desempenho em estúdios de transmissão e masterização. Mas seu tom maravilhoso não poderia ficar escondido para sempre e, eventualmente, os engenheiros de gravação descobriram como ele poderia ser útil, especialmente nos vocais ou mesmo no barramento mono principal. Assim que Geoff Emerick conseguiu um no Abbey Road, praticamente todos os vocais dos Beatles, do Revolver em diante, foram executados em um Fairchild 660, cujos tempos lentos de liberação forneceram uma camada de seda ao processo. E embora o Fairchild seja famoso por não criar “baques” audíveis com sua compressão, ele fez coisas maravilhosas com o barulho da bateria de Ringo. E a batida continua até hoje, já que o Fairchild 660/670 e seus derivados são usados em estúdios de todo o mundo. Seja na forma de um clone, um derivado, um plug-in de software ou um original vintage, o legado do compressor/limitador Fairchild continua a permear a produção musical. Suas aplicações: Vocais / Bateria / Baixo / Guitarras / Cordas
/ Piano / Sopros / Instrumentos orquestrais / Barramento de mixagem/masterização

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Características:

Operação dupla mono/estéreo
6 constantes de tempo selecionáveis
Controles de limite, compressão e ganho de maquiagem
Medição VU
Construção ponto a ponto com fio manual
Transformadores personalizados
Amplificação acionada por tubo

Especificações Técnicas:

:
Impedância de E/S: 600 ohms
Faixa de nível de entrada: 0 dBm a +16 dBm
Nível de saída: +4 ou +8 dBVU (+27 dBm ponto de corte)
Ganho: +7dB
Resposta de frequência: 40 ciclos a 15 kc +/- 1dB
Nível de ruído: 70 dB abaixo de +4 dBm
Limitando o ruído: Abaixo da audibilidade
Distorção de intermodulação: Menos de 1% em qualquer nível até + 18 dBm de saída (sem limitação) Menos de 1% em dBm limitando + 12dBm de saída
Tempos constantes de ataque e liberação:
(Nota: Os tempos de liberação das posições 5 e 6 são função automática do material do programa)
Posição 1) 0,2 ms / 0,3 seg.
Posição 2) 0,2 ms / 0,8 seg.
Posição 3) 0,4 ms / 2 seg.
Posição 4) 0,4 ms / 5 seg.
Posição 5) picos individuais de 0,4 ms/0,2 seg, picos múltiplos de 10 seg
Posição 6) picos individuais de 0,2 ms/0,3 s, picos múltiplos de 10 s, níveis de programa consistentemente altos de 25 s.
Taxa de compressão: Uma função da quantidade de limitação, bem como da configuração dos dois controles de limite que podem ser configurados para operar em proporções de 1:2 a 1:30
Requisitos de energia: 120 ou 240 volts, 60 ciclos CA, 3 amperes.
Controles:
a) 2 controles de ganho de entrada: Atenuador de passo: 1 dB por passo.
b) 2 controles de limite: continuamente variáveis.
c) 2 Chaves de Constante de Tempo: 6 posições para fornecer constantes de tempo fixas e variáveis para qualquer tipo de material de programa.
d) 2 Chaves de Medição: 3 posições para medir a corrente da placa de cada tubo de controle, ou como indicador limitador.
e) Chave de modo: Posições A-B: 2 limitadores independentes. Posição vertical-lateral: matricialização de entrada e saída, entrada e saída esquerda e direita, limitando a ação vertical-lateral.
f) Interruptor liga-desliga
Tubos instalados: 8x 6386, 2x 12AX7, 4x 6973, 2x 12BH7, 1x E80F ou (1x EF806), 1x 5651, 1x EL34, 1x GZ34